FECHANDO A CAMISA DO NOSSO AMOR
O primeiro botão foram as mãos segurando o cigarro no limite da ausência
O segundo botão, teu cabelo, que caia na testa indiferente
O terceiro botão, lábios cerrados, máquina e serpente do não dizer
O quarto botão, teu sexo frio, incapaz de alucinar, mastigar paraísos, explodir estrelas mortas
O quinto botão foi coração trancado. Linha que não permite transgressão.
No sexto botão, eis a camisa. Fechada no pescoço como chumbo.
O sétimo, querido, suas palpebras – cerradas para sempre
Onde feri.
O primeiro botão foram as mãos segurando o cigarro no limite da ausência
O segundo botão, teu cabelo, que caia na testa indiferente
O terceiro botão, lábios cerrados, máquina e serpente do não dizer
O quarto botão, teu sexo frio, incapaz de alucinar, mastigar paraísos, explodir estrelas mortas
O quinto botão foi coração trancado. Linha que não permite transgressão.
No sexto botão, eis a camisa. Fechada no pescoço como chumbo.
O sétimo, querido, suas palpebras – cerradas para sempre
Onde feri.
2 Comments:
E o oitavo botão? Neste, ninguém põe a mão.
beijos,
Tom
Bom demais isso, este humor amargo por tras do desnudademento.
obrigado pelos comentários lá no casa
beijos
rubens
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