“ ....a realidade do sonho é o sonhador.
E assim como o escritor escreve para um leitor ideal e o constrói com seu desejo, o leitor faz o livro. Cada um deles lê uma obra diferente.
Ao olhar para uma paisagem, vemos por um ângulo pessoal, destacando o que nos impressiona mais – um colocará os mendigos, a realidade social em primeiro plano, outro, a natureza, o céu, as árvores, outro ainda, o corpo das mulheres que passam e assim sucessivamente.
Se um cineasta filmasse nossas impressões desta paisagem, nunca seria o mesmo filme, embora o enredo, a base, fosse igual.
Com o livro é exatamente assim – cada leitor vai destacar aquilo que mais o sensibiliza. Para uns será a história, para outros o estilo, etc E mesmo na história, obviamente, cada leitor destacará passagens especiais.
Tudo é perspectiva. Eu acredito nisto. Então cada livro lido se tornará o livro daquela pessoa específica.
E a grande obra é aquela que consegue, de uma certa forma, unificar estas visões em uma emoção universal.”
E assim como o escritor escreve para um leitor ideal e o constrói com seu desejo, o leitor faz o livro. Cada um deles lê uma obra diferente.
Ao olhar para uma paisagem, vemos por um ângulo pessoal, destacando o que nos impressiona mais – um colocará os mendigos, a realidade social em primeiro plano, outro, a natureza, o céu, as árvores, outro ainda, o corpo das mulheres que passam e assim sucessivamente.
Se um cineasta filmasse nossas impressões desta paisagem, nunca seria o mesmo filme, embora o enredo, a base, fosse igual.
Com o livro é exatamente assim – cada leitor vai destacar aquilo que mais o sensibiliza. Para uns será a história, para outros o estilo, etc E mesmo na história, obviamente, cada leitor destacará passagens especiais.
Tudo é perspectiva. Eu acredito nisto. Então cada livro lido se tornará o livro daquela pessoa específica.
E a grande obra é aquela que consegue, de uma certa forma, unificar estas visões em uma emoção universal.”
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