”... eu tenho medos abissais, angústias terríveis, mas tudo se resume ao medo do desconhecido e da morte, em última instância, medo da perda.
Voltando circularmente ao início da entrevista, eu disse que não gostava de ter uma imagem fixada. Porque significa perder todas as outras. Meus fantasmas estão escondidos atrás da cortina do não sei..... O que não entendo me mata.
Não entender é perder o significado oculto. A morte é a perda total - de amigos, amores, amados, de identidade. Perder a memória é perder o significado pessoal, morrer em um eterno presente sem referencias ou ligações...
Este é meu fantasma principal. A cortina que me separa do não ser. Da perda daquela que constrói tudo que me rodeia. Eu sou o mundo que tornei significativo. Sem a minha consciência dele, não existe. Está perdido para mim, como eu estarei perdida dela. Eu sou o universo e ele sou eu. Enquanto penso que ele existe."
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