Pintura: Leonor Fini
De lavanda
O sexo gemeu mas as pernas andaram, direção do certo.
Olhar perdeu o rumo, deu cansaço, cólera, peste, vitiligo, coração parou.
No rastro fui chegando, entorpecida.
Dei de beber, fumar, dei pro rei, a rainha, os valetes, perdi seu amor e agora este perfume.
Sem rumo fui vagando, entrei em lupanares, fiz força de salmão, enfrentei corredeiras, andei fora dos trilhos e todo trem me pegou.
Lavanda, lembrança que enterrei bem fundo nesta cova.
E piso no teu corpo, sapateio no tumulo.
Porque o amor é feroz, ah é feroz quando brota e se rasga.
Canalha em suspensão, meio-dia de meias.
Cuspo em ti. Porque o amor é feroz ah é feroz, coração
De lavanda
O sexo gemeu mas as pernas andaram, direção do certo.
Olhar perdeu o rumo, deu cansaço, cólera, peste, vitiligo, coração parou.
No rastro fui chegando, entorpecida.
Dei de beber, fumar, dei pro rei, a rainha, os valetes, perdi seu amor e agora este perfume.
Sem rumo fui vagando, entrei em lupanares, fiz força de salmão, enfrentei corredeiras, andei fora dos trilhos e todo trem me pegou.
Lavanda, lembrança que enterrei bem fundo nesta cova.
E piso no teu corpo, sapateio no tumulo.
Porque o amor é feroz, ah é feroz quando brota e se rasga.
Canalha em suspensão, meio-dia de meias.
Cuspo em ti. Porque o amor é feroz ah é feroz, coração
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