TE PROCUREI
“Há dois mil anos te mandei meu grito...”
(Castro Alves)
“Há dois mil anos te mandei meu grito...”
(Castro Alves)

Chovemos
E ainda estamos aqui, parados, esperando a hora.
E por todos os séculos choramos e acreditamos e nem assim você apareceu. e pensamos que haveria uma chegada com trombetas, mas só veio o silêncio imprevisto da noite eterna. E pensamos que estrelas brilhariam, mas nossos olhos contemplaram o vazio negro da ausência.
E esperamos um sol de verdades ofuscantes, mas só houve o brilho de nossas próprias lanternas cegas.
E conhecemos que estávamos sós, no barro, na lama, no pó de onde viéramos.
E apenas a chuva nos molhando enquanto aqui, como estátuas de pedra, esperamos
E de olhos fechados, chovemos.
E ainda estamos aqui, parados, esperando a hora.
E por todos os séculos choramos e acreditamos e nem assim você apareceu. e pensamos que haveria uma chegada com trombetas, mas só veio o silêncio imprevisto da noite eterna. E pensamos que estrelas brilhariam, mas nossos olhos contemplaram o vazio negro da ausência.
E esperamos um sol de verdades ofuscantes, mas só houve o brilho de nossas próprias lanternas cegas.
E conhecemos que estávamos sós, no barro, na lama, no pó de onde viéramos.
E apenas a chuva nos molhando enquanto aqui, como estátuas de pedra, esperamos
E de olhos fechados, chovemos.

2 Comments:
Merrel, merrelínea.
Espera vazia, vazio negro, trombretas emudecidas, silêncio profundo, estrelas ocultas, ausência... chove, chove, chove.
Como é muito bom ler você!!!
Carinho sempre
tanatus
Chovi.
Não devia passar tanto tempo sem te ler.
Te linkei lá no meu blog.
Beijão.
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